Dia 22/08 - segunda-feira
20:30h – Exu, a Boca do Universo – Companhia de Teatro Nata - Alagoinhas – Bahia - Brasil
É uma celebração à
vida. Narrando as diversas facetas do Orixá Exu, o Núcleo Afrobrasileiro de
Alagoinhas (NATA), passa em revista a ancestralidade de Yangui – o que veio
antes de vir –, a irreverência de Enugbarijó, a sexualidade de Legbá, o
virtuosismo de Bará, que rege o movimento do corpo, e, entre outras coisas, a
descoberta de que Exu teve um amor...
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direção: Fernanda
Júlia
Texto: Daniel Arcades
Coautoria Texto:
Fernanda Júlia
Assistência de Direção:
Sanara Rocha
Elenco: Antônio
Marcelo, Daniel Arcades, Fabíola Júlia, Fernando Santana e Thiago Romero
Instrumentista:
Sanara Rocha
Direção Musical:
Jarbas Bittencourt
Letras das Músicas:
Daniel Arcades
Música sim, sim, não,
não: Jarbas Bittencourt
Cenografia, Figurinos
e Maquiagem: Thiago Romero
Consultoria Litúrgica
Afro-Antropológica: Babalorixá Rychelmy Imbiriba
Coreografia: Zebrinha
Desenho de Luz: Nando
Zâmbia
Preparação Vocal:
Marcelo Jardim
Orientação de Axé:
Yalorixá Roselina Barbosa
Fotos de Divulgação:
Andréa Magnoni
Produção: Kalik
Produções, Susan Kalik, Francisco Xavier, Cardim Projetos e Márcia Cardim
SOBRE A COMPANHIA
NATA – Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas
A Companhia de Teatro
Nata, fundada em 17 de outubro de 1998, na cidade de Alagoinhas surgiu de um
festival estudantil de Teatro representando o Colégio Estadual Polivalente de
Alagoinhas, desde o seu surgimento a Cia de Teatro Nata vem realizando
montagens teatrais, oficinas, leituras dramáticas, e movimentando o espaço
teatral com projetos que discutem, divulgam e valorizam a cultura
Afro-Brasileira em Alagoinhas, Salvador e em grande parte do interior do Estado
da Bahia, os espetáculos possuem como eixo norteador a história, cultura e
religiosidade Afro-Brasileira, a fim de desmitificar os preconceitos e as
imagens equivocadas que povoam histórica e culturalmente o imaginário coletivo
da sociedade, resultado de um processo de colonização e racismo.
SERVIÇOS
70 min. / 18 anos / drama
cômico - dramaturgia músico-poética
Dia 23/08 - terça-feira, 20:30h - Nos tempos do Gungunhana - Clemente Tsamba – Moçambique/Portugal
É um monólogo
interativo, inspirado nos contadores de histórias africanas e nos
relatos de Ualalapi, livro do
escritor moçambicano Ungulani Ba ka Khosa, vencedor do prémio de ficção
narrativa (Moçambique – 1990). “Nos
tempos de Gungunhana” é um conjunto de histórias dentro de uma história,
uma obra que parte de um tempo histórico e de uma cultura particular para
depois seguir numa viagem universalista e sem fronteiras.
“Era uma vez um
guerreiro da tribo Tsonga chamado Umbangani Namani, que fora em
tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua, chamada
Malice. Não tiveram filhos… mas tentaram muito…Este é o mote que dá
início ao grande karingana ou conto tradicional sobre os
ciúmes e os feitiços vividos numa família comum, que muito
rapidamente se transforma numa sequência de outros pequenos
karinganas que relatam aspectos relacionados com a vida na
corte do rei Gungunhana.”
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Textos Originais:
Ungulani Ba Ka Khosa
Criação, Interpretação,
Cenografia e Design de Figurino: Clemente Tsamba
Colaboração e Assistência Criativa: Filipa Figueiredo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis
Direção, Operação
Multimédia, Revisão do Texto e Criação do Figurino: Filipa Figueiredo
Desenho, Montagem de
Luz e Operação de Luz: Ivan Castro e Ana Rodrigues
Criação de Figurino:
Anabela Pereira da Silva
Fotografia: José
Ferrolho
Cartaz: Susa Monteiro
Produção: Teatro
Tribos - Grupo Informal
SOBRE O CRIADOR E INTÉRPRETE
Clemente Tsamba
nasceu na Malhangalene [1974], um dos bairros mais criativos de Maputo, capital
de Moçambique e, desde cedo integrou vários projetos relacionados com artes
performativas tais como, bandas de música tradicional, trupes de dança hiphop e
mais tarde, grupos de teatro amador. Após ter participado no 1º curso de teatro
comunitário promovido pelo PAND - artistas unidos da Finlândia e Teatro AGORA,
é seleccionado [2001] para integrar o projeto “Xtórias”, uma performance
teatral baseada em contos tradicionais macondes e alentejanos, produzida pelo
Arte pública – Artes performativas de Beja [Portugal] e dirigida pela
encenadora Gisela Cañamero. Já a trabalhar como actor profissional, conclui a
licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia [2009], e através da
conjugação destas duas áreas, passa a dedicar a sua criatividade ao serviço de entidades
relacionadas com a educação pela arte, através da promoção e monitorização de
oficinas de criatividade para crianças e jovens. Estreia-se como criador em
nome próprio com a peça "Magia
Negra", um monólogo baseado na literatura moçambicana, que veio a
representar Moçambique no 1º Festival de Teatro Lusófono de Teresina no Piauí,
com passagem por Salvador da Bahia - Brasil [2008].
SERVIÇOS
50 min. / 16 anos /
Drama - História
Dia 24/08 - quarta-feira, 20:30h - A Virada do Jogo - Grupo de Teatro Lareira - Maputo – Moçambique - África
"Carijó",
indignado e agastado com a situação desumana em que muitas mulheres ainda estão
submetidas decide disfarçar-se de mulher doméstica e junta-se a outra doméstica, a Eliza, para
juntos desmascararem os seus patrões deputados e desta maneira virarem este
jogo machista egoísta e selvagem
em relação as mulheres, mas o medo, o conformismo e a falta de conhecimento da
Eliza atrapalham os planos da Carijó.
Na verdade “A Virada do
Jogo” é o grito das mulheres em relação ao seu destino em pleno Século 21.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Grupo: Lareira Artes
Texto: Diaz Santana
Direção: Elliot Alex
Elenco: Zaina Rajá (Eliza/Dona Quilopita) e Diaz Santana (Carijó)
Agradecimentos - a Deus todo poderoso
Á Promarte /Maria Eliza Chin e GTO Moçambique
(espaço de ensaio)
Á
MECWIDE MOÇAMBIQUE
O GRUPO
Grupo de Teatro Lareira
O Grupo surgiu em finais de 2010 em
Maputo - Moçambique, quando dois actores, Diaz Santana e Sérgio Mabombo decidiram
unir-se para levar a arte de representar avante apesar da
marginalidade a que as artes são relegadas no país e montaram a ‘‘A
Cavaqueira do Poste″, do Sérgio Mabombo, sob a direcção do renomado actor e
encenador Elliot Alex e pela jornalista sócio-cultural Rosa Langa.
Uma das grandes dificuldades logo no
início foi conseguir o espaço para o ensaio, pessoal técnico para dar azo a este sonho uma vez que o grupo
está desprovido de quaisquer meios para pagar estas despesas. Vários são os
profissionais que responderam negativamente ao nosso pedido e tivemos que ser
polivalentes, as dificuldades criaram em nós mais habilidades (coreografamos, cantamos,
tocamos e auto-criticamo-nos, produzimos, ensaiamos nos nossos quartos de casa)
somente o Elliot Alex e a Rosa Langa graciaram-nos com o seu saber
um na encenação e ela na imprensa, a quem o grupo agradece
infinitamente ″tamos juntos nessa camaradas″.
O grupo
conta já com quatro obras ″A Cavaqueira do Poste″, ″Mentes e Sonhos″,
″A Nova Aragem″ todas do membro e
actor de Lareira Artes, Sérgio Mabombo e ″Cinzas Sobre
as Mãos″ do francês Laurent Gaudé e tem vindo a representar condignamente
Moçambique além fronteiras.
SERVIÇOS
50 min. / 10 anos / Tragicomédia.
Dia 25/08 - quinta-feira, 20:30h - No Limite da Dor – Lendias d’Encantar – Beja - Portugal
Quatro histórias que
se entrelaçam numa peça que traz aos espectadores de hoje, a experiência vivida
por muitos portugueses às mãos da PIDE, durante os anos da ditadura. Uma
profunda reflexão sobre a resistência, o medo, a humilhação, a dor e a
dignidade do ser humano – esta é a proposta que fazemos ao espectador de hoje,
às novas gerações que provavelmente terão dificuldade em compreender a sua real
dimensão.
Duas mulheres e dois
homens: Georgina, Luís Moita, Conceição e Domingos, transitam durante setenta e
cinco minutos ante os nossos olhos, mas não são personagens teatrais, são personagens
reais que testemunham através da emoção e da técnica de um grupo de actores,
experiências por eles vividas e que nos chamam a atenção para a importância dos
ideais, das convicções e da família.
No Limite da Dor é
uma peça que colocamos nas mãos do espectador actual, sobretudo pela
importância de dar a conhecer e suscitar o debate, sobre as situações colocadas
pelas personagens. São, sem dúvida, dados importantes para que possamos
preservar uma memória colectiva, sobre acontecimentos tão dramáticos vividos
pelo povo Português.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Ficha Técnica e
Artística – A partir do Livro “No Limite da Dor” de Ana Aranha e Carlos Ademar
Encenação e
Dramaturgia: Julio Cesar Ramirez
Interpretação: Ana
Ademar e António Revez
Cenografia: Julio Cesar
Ramirez
Figurinos, Grafismo e
Fotografia: Ana Rodrigues
Banda Sonora: João
Nunes e Fernando Pardal
Desenho de Luz e
Sonoplastia: Ivan Castro
Operação de Luz e Som:
Ivan Castro
Construção de Cenário:
Ana Rodrigues e Ivan Castro
Produção Executiva:
Rafael Costa
SOBRE A COMPANHIA
Lendias d’Encantar
Foi fundada em Beja
no ano de 1998 e desde então tem trabalhado na criação e produção teatrais, na
formação, dinamização e programação cultural da região. Com uma forte
componente de itinerância, a LdE tem apresentado o seu trabalho um pouco por
todo o país e tem já algumas apresentações internacionais, nomeadamente em
Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Com a abertura do
Espaço Os Infantes a LdE chamou a si a responsabilidade de proporcionar uma
programação cultural alternativa, dinâmica e ecléctica à população de Beja. Até
agora o Espaço já foi palco de concertos, espectáculos de teatro, recitais de
poesia, sala de cinema, espaço de conferências, galeria de arte, etc. Também
por ter, finalmente, um espaço de trabalho, foi possível à estrutura tornar
real o sonho de longa data: a organização de um festival internacional de
teatro.
Desde 2014 organiza o
FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo que este ano vai na sua 3ª
edição. Este trabalho levou a que a companhia alargasse a sua rede de parcerias
com estruturas internacionais o que tem permitido a circulação dos seus
espectáculos por festivais de teatro em vários países. Um desses festivais é Festival
Internacional de Teatro de Manizales
onde o FITA/LdE, foi convidado a integrar a REDELAE – Red
Euro-Latinoamericana de Festivales, sendo o único representante português de
entre os vinte e seis festivais que integram a rede.
SERVIÇOS
60 min. / 12 anos /
Drama
Dia 26/08 - sexta-feira, 20:30h - Estrangeiras - Teatro Municipal do Porto e Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – Porto - Portugal / Cabo Verde – África
Ao tentarem entrar
nos Estados Unidos, três mulheres, chegadas de diferentes latitudes da
lusofonia, são obrigadas a ficar juntas durante algumas horas numa sala da
polícia de fronteira do aeroporto. É na incerteza dessa espera que, aos poucos,
vão mostrando o que são e o que pensam umas sobre as outras. Esta é uma peça
sobre os diversos espaços de uma língua espalhada pelo mundo, sobre o seu
património de referências, a sua riqueza e, também, sobre os seus preconceitos,
contradições e problemas.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto Original: José
Luís Peixoto (Portugal)
Encenação e Direção
Artística: João Branco (Cabo Verde)
Interpretação:
Francisca Lima (Portugal), Janaina Alves (Brasil), Sílvia Lima (Cabo Verde)
Figurinos: Janaina
Alves
Desenho de Luz João
Branco
Música Original: Caio
Terra (Brasil)
Produção Executiva:
Jorge Rui (Portugal)
Coprodução: Teatro
Municipal do Porto e Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo
Apoio à produção em
Portugal: Ideias Peregrinas
Apoio à produção em
Cabo Verde: ALAIM - Academia Livre De Artes Integradas Do Mindelo
SERVIÇOS
70 min./ 12 anos / Comédia
Dia 27/08 – sábado, 20:30h - Laços de Sangue – Núcleo Experimental de Teatro - NET – Angola - África
A narração baseia-se
num conflito entre dois irmãos, Morris e Zacarias, filhos da mesma mãe e pais
diferentes, que, por circunstâncias naturais, um nasceu negro e outro mestiço.
Esta diferença determinou percursos e oportunidades desiguais nas suas vidas,
que o escritor Athol Fugard explorou dramaturgicamente. A peça foi escrita no contexto sócio-político
sul-africano do apartheid, contudo aborda um tema transversal a todas as épocas
e sociedades. Na triangulação atlântica Angola, Brasil e Portugal, onde os
discursos luso-tropicalistas e os mitos da democracia racial remetem a questão
racial para uma aparente invisibilidade, é urgente reflectir e debater
frontalmente o tema do racismo que perdura nas nossas sociedades actuais.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Laços de Sangue é uma
adaptação do texto de Athol Fugard
Adaptação e Direção:
José Mena Abrantes
Direcção de Actores:
Rogério de Carvalho
Actores: Meirinho
Mendes e Raúl do Rosário
Desenho de Luzes:
Jorge Ribeiro
Sonoplastia:
Sebastião Delgado
Guarda-Roupa: Alex
Kangala.
Coprodução: Trienal
de Luanda, Elinga Teatro e Núcleo Experimental de Teatro
O GRUPO
NET | Núcleo Experimental de Teatro
É uma fusão entre
o Grupo Elinga Teatro e o Núcleo de Teatro da Fundação Sindika
Dokolo, com o propósito de desenvolver obras de teatro nos seus variados
géneros drama, comédia, performance, mimo etc, e que se irá focar sobretudo no
lado experimental do teatro e na formação de novos artistas para as mais
variadas áreas das artes cénicas em Angola.
José Mena
Abrantes (encenador), Rogério de
Carvalho (encenador), Meirinho Mendes (actor) e Raul do
Rosário (actor), constituem a base deste colectivo multi funcional e
ecléctico.
Dia 29/08 – domingo, 19:00h - O Cheiro da Feijoada - Iléa Ferraz Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil
O monólogo musical
conta, através da memória de uma preta velha, lavadeira, a história da origem
da feijoada e revela a importância da presença do cidadão afro-brasileiro na
formação da cultura brasileira.
O Cheiro da Feijoada,
por ser um espetáculo que valoriza a cultura afro- brasileira, é reconhecido
pela Secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, como um espetáculo que
fundamentaliza educadores na difusão dos
princípios da lei 10.639, que cria a obrigatoriedade do ensino da cultura de
matrizes africanas.
O Cheiro da Feijoada
pesquisa e formaliza uma linguagem cênica que entrelaça as manifestações da
cultura brasileira, da cultura africana e do teatro, é um espetáculo que se
adapta a todo tipo de espaço, dialoga com todas as classes sociais, troca
experiências, forma públicos e promove a divulgação e a valorização da
cultura afro-brasileira.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direção e
interpretação – Iléa Ferraz
Texto: Thomas Bakk
Cenário: Iléa Ferraz
Figurino: Thaís
Delgado
Músicos: Juninho
(Rafael Duvale – percussão) e Samuel Ramos (trombone).
A ATRIZ
ILÉA FERRAZ
Atriz e cantora
Formada em 1983, pela
escola de teatro Martins Pena, no Rio de Janeiro, Iléa Ferraz iniciu sua
carreira em 1985, na minissérie “Tenda dos Milagres”. Dois anos depois, atuou
em sua primeira novela, “Helena”, na Manchete, interpretando uma personagem que
tinha seu nome, Iléa.
Viajou para a França
para participar do festival de teatro de Avignon, depois Paris e Marseille, nas
comemorações dos 200 anos da Revolução Francesa. Em 1989, foi escalada para uma
nova minissérie na Globo: “Pacto de Sangue”.
Já em 1990, voltou à
Manchete, para atuar em outra minissérie: “Mãe de Santo”. Em seguida, Iléa
Ferraz ficou seis anos ausente das telas, até ser convocada por Walter
Avancini, para atuar como a escrava Fátima, em “Xica da Silva”.
Em 2000, foi
convidada para participar de um episódio de “Brava Gente”, na Globo: “O
Casamento Enganoso”. Um ano depois, atuou na novela “A Padroeira”. Em 2002,
atuou na novela “Desejos de Mulher”. Em teatro, Iléa dirigiu e atuou no
monólogo “Cheiro da Feijoada”, onde interpretou sete personagens. Também atuou
nos espetáculos “Ai Ai Brasil!”, “Uma Faca de Dois Legumes” e “Besouro Cordão
de Ouro”.
SERVIÇOS
50 min. / 10 anos /
Monólogo Musical
Dia 25/agosto - quinta-feira, 18:30 - Casimira Quietinha – Grupo Mosay de Teatro – Teresina – Piauí – Brasil
O
enredo dramático cômico da peça revela-se em uma Casimira, adolescente de 12
anos, que habita algum lugar fora da nossa contemporaneidade, nos cafundós
nordestinos de um tempo quase surreal. A donzela é cortejada, insistentemente,
por Benjamim, um rapaz de 19 anos que a encontra por consequência do destino em
sua pacata vida cotidiana do interior.
Depois
de muita insistência, a menina parece ceder os galanteios do “caboquinho”
apaixonado. O romance poderia seguir, naturalmente, se não fosse o controle das
rédeas mantido pelo rude e grosseiro Zé Mourão, pai de Casimira. Este descobre
o que seria o início do romance, num ato dos encontros às escondidas, do casal,
que ocorrem debaixo de pés de pequis.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor:
Waldílio Siso
Direção:
Avelar Amorim
Elenco:
Eristóteles Pegado, Roger Ribeiro, Edithe Rosa e Cláudia Amorim
Composição
da Trilha Musical: Avelange Amorim
Cenário:
Avelar Amorim
Iluminação:
Pablo Erickson
Figurino:
Avelar Amorim e Edithe Rosa
O GRUPO
Grupo Mosay de Teatro
Criado em 2003
através do processo de montagem de seu primeiro espetáculo; o texto
infanto-juvenil: A LAGOA DO VAI OU RACHA de Autoria do Profº Paulo de Tarso
Libório e Direção de Avelar Amorim. O grupo tinha em sua formação inicial
atores já consagrados no cenário das artes cênicas de Teresina e tinha como
sede as salas da Coordenação Cultural da UFPI. Desde a sua criação vários atores
piauienses já contribuíram com suas experiências em algum trabalho no grupo.
Seguindo a proposta da coletividade, onde a composição da obra pega o viés de
um mosaico inserindo peças importantes, ou seja, essas peças seriam os atores
participantes da obra, daí a escolha do nome MOSAY abreviando MOSAICO. Assim,
cada trabalho montado é composto por atores do grupo somado aos convidados.
Desde a sua criação o
Grupo já tem montado vários trabalhos, além de espetáculos como performances e
pequenas esquetes.
SERVIÇOS
45 min. / A partir de 12 anos / Comédia
Dia 27/agosto - sábado, 18:30h - O Guloso Mentiroso – Cia. Os Parodiantes da Ilha - São Tomé e Príncipe - África
Uma
peça de autoria do escritor angolano José Mena Abrantes, que fala sobre um
conto tradicional santomense sobre um casal de tartarugas, no qual o macho não
respeita as tradições da Festa da santa Mukambá, levado pela gula. Este
trabalho conta com a participação de uma cantora e um contador de estórias,
cujos trabalhos serão feitos apenas numa das línguas maternas, a mais falada no
país, a seguir ao Português, que é "Santomé", também conhecida por
“Forro”. Ou seja, tanto a peça teatral, a estória e a música serão apresentadas
na referida língua.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
SERVIÇOS
Recomendação
etária: M/06
TEATRO ESTAÇÃO (ESPAÇO CULTURA TRILHOS)
Dia 23/agosto - terça-feira, 23h - A Casa de Bernarda Alba - Grupo Harém de Teatro – Teresina – Piauí - Brasil
Dia 24/agosto - quarta-feira, 23h - A Casa de Bernarda Alba - Grupo Harém de Teatro Teresina – Piauí –
Brasil
Dia 25/agosto - quinta-feira, 23h - A Casa de Bernarda Alba - Grupo Harém de Teatro – Teresina - Piauí
Brasil
Bernarda Alba,
personagem central do texto, é uma matriarca
dominadora que mantém as cinco filhas, Angústia, Madalena, Martírio, Amélia e
Adela sob vigilância implacável, transformando a casa onde vivem em um pequeno
povoado na Espanha, em um caldeirão de tensões prestes a explodir a qualquer
momento.
Com a morte de seu
segundo marido, Bernarda decretara um luto de oito anos e submete suas filhas à
reclusão dentro das frias paredes de sua casa e das janelas cerradas. Duas das
moças, porém, apaixonadas por um mesmo
galanteador das redondezas, um rapaz de vinte e cinco anos chamado Pepe
Romano, desencadeiam no meio daquele
luto uma disputa cruel e perigosa para conquistarem o amor daquele mesmo homem,
com conseqüências trágicas.
A construção central do drama de Lorca – a
casa na qual uma família de mulheres solitárias é controlada por uma mãe
centralizadora e tirânica – teria sido inspirada por uma família da pequena
cidade granadina de Valderrubio, onde os pais do poeta tinham uma propriedade
rural e conheceram certa Frasquita Alba, mãe de quatro filhas às quais
comandava com mão de ferro e um homem de nome Pepe de la Romilla, que teria se
casado com a filha mais velha de Frasquita por seu dote e, posteriormente, se
envolvido com a mais jovem das irmãs. Dessa história real, Lorca apropriou-se
da idéia de uma casa sem homens para compor o tema central de La Casa de Bernarda Alba, qual seja o lugar da mulher na
sociedade espanhola.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Lari Salles
(Bernarda), Francisco de Castro (La Poncia), Fernando Freitas (Martírio), Andressa
Santos (Amélia), Bid Lima (Angústias), Tércia Ribeiro (Madalena), Luciano
Brandão (Criada), Airton Martins (Maria José – mãe de Bernarda) e Mayra Sousa
(Adela)
Autor: Federico Garcia Lorca
Encenação e Dramaturgia: Arimatan Martins
Iluminação: Assaí Campelo
Cenografia: Emanuel de Andrade
Louças de Cena: Fátima Campos
Figurino: Bid Lima
Projeto de Maquiagem: Kiko Moreira
Execução da Maquiagem: Ari Carvalho
Costureiras (Curso de
Figurinos do Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro/Harém): Luisa de
França, Maria José e Edite Rosa
Projeto Gráfico: Paulo Moura
Produção: Francisco Pellé
Realização: Grupo Harém de Teatro
SERVIÇOS
80 min. / 16 anos /
Drama
Dia 26/agosto - sexta-feira, 23h - Anjo Negro – Grupo de Teatro Procópio Ferreira – Teresina – Piauí – Brasil - Brasil
A proposta deste
espetáculo é trazer não só a questão racial obviamente descrita, mas abrir uma
discussão relacionada à purificação do ser humano através de sua (des)
construção, instigando os pensamentos a uma análise inversa de si. O trabalho
resulta de um processo voltado para a consciência do corpo, movimentos e
limitações, pois através do trato com o próprio corpo passamos a amar o que está
dentro dele, nós mesmos. O drama retrata profundamente a escuridão dos
sentimentos, as dores íntimas de cada personagem (o flagelo da alma), a
morbidez de quem deseja ser puro através daquilo que é genuinamente humano, a
crueldade. Não se trata de uma busca por virtudes ou ascensões morais, mas de
uma satisfação individual, daquilo que somos capazes de realizar para obtermos
em sua forma mais pura o domínio sobre o outro, aquilo que se pode causar para
demonstrar o quanto amamos ou odiamos uma pessoa, até sangrar.
FICHA ARTÍSTICA E
TÉCNICA
Autor: Nelson
Rodrigues
Elenco: Kaio
Rodrigues, Lanna Borges, Ronyere Ferreira, Gleiciane Silva, Clerys Derys e
Angélica Araújo
Diretor / Iluminador /
Sonoplasta: Luciano Brandão
Produtor: Kaio
Rodrigues
SERVIÇOS
Drama. 14 anos. 70 min.
PROGRAMA FORMATIVO
(Casa da Cultura)
23 a 27 de agosto – terça a sexta –feira
8:30h às 13:00h
Norteia – FestLuso
(Theatro 4 de
Setembro)
Dia 23/agosto -
terça-feira
14:00h às 17:0h
Ojuinan – Preparação
de Atores - Fernanda Julia
14:00h às
17:00h
Produção Teatral –
Susan Kalik
Dia 24/agosto -
quarta-feira
14:00h às 17:00h
Ojuinan – Preparação
de Atores - Fernanda Julia
14:00h às
17:00h
Produção Teatral –
Susan Kalik
Dia 25/agosto - quinta-feira
14:00h às 17:00h
Ojuinan – Preparação
de Atores- Fernanda Julia
Programação da 5ª Edição do Núcleo de Laboratórios
Teatrais do Nordeste - NORTEA no Festival de Teatro Lusófono – FESTLUSO
Dia 23/08/2016 (Terça-Feira) - 9:00h às 12:00h
(Auditório)
→Abertura oficial do Encontro: Francisco Pellé (Diretor do FestLuso)
→Mesa Redonda: Teatro Brasileiro de Expressão Nordestina:
Realidades, Desafios e Perspectivas.
- Expositores:
Fernando Yamamoto
(Grupo Clowns de Shakespeare – RN)
Marcelo Flecha
(Pequena CIA de Teatro – MA)
Pedro Vilela (Trema
Festival, Revista 4ª Parede – PE)
- Moderador:
Adriano Abreu
(Coletivo Piauhy Estúdio das Artes –PI)
Dia 24/08/2016 (Quarta-Feira) - 9:00h às 12:00h
(Auditório)
→ Painel: Encontro dos Diretores Lusófonos:
Painel com a
participação de todos os diretores presentes no Festival de Teatro Lusófono
Coordenação: Arimatan
Martins
Dia 25/08/2016 (Quinta-Feira) - 9:00h às 12:00h (Sala de
Dança)
→ Processos e Experimentos
Participantes
Laboratórios Teatrais do Nordeste e Grupos do FESTLUSO Interessados em mostrar
processos e experimentos
Coordenação e Mostras:
Oco Teatro Laboratório e Coletivo Piauhy Estúdio das Artes
Dia 26/08/2016 (Sexta-Feira) - 9:00h às 12:00h
(Auditório)
→ Colóquios: Experiências em Formação e Produção Teatral
Compartilhadas:
1- Troféu Carlos Câmara e Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense:
Expositores: Antônio Marcelo Coordenador do Troféu Carlos
Câmara –CE)
Aci Campelo (Coordenador do Troféu os Melhores
do Teatro Piauiense-PI)
2- CPTA - Centro de Pesquisa Teatral do Ator e Escola
Técnica de Teatro Gomes Campos:
Expositores: Alexandre
Vargas (Fundador do CPTA - RS)
Chiquinho Pereira
(diretor da Escola Técnica de Teatro Gomes campos - PI)
3- FESTLUSO; TREMA FESTIVAL e Festival de Teatro de Rua de
Porto Alegre
Expositores:
·
Francisco Pellé
(Curador e Diretor do Festival de Teatro Lusófono - PI)
·
Pedro Vilela
(Coordenador do Trema Festival – PE)
·
Alexandre Vargas
(Coordenador e Curador do Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre)
·
Coordenação: Adriano
Abreu
Dia 27/08/2016 (Sábado) - 9:00h às 12:00h (Auditório e
Sala de Dança)
→ Conferencia: Aspectos do Teatro Brasileiro
Contemporâneo (9h às 11h no Auditório)
Conferencista: Kil
Abreu (Curador do Centro Cultural São Paulo – SP)
Coordenação: Eraldo
Maia - SP
→ Mostra de Processo: Espetáculo Casca de Noz
Grupo: O Pessoal do
Tarará (Dionízio Cosme do Apodi – RN/SP)
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